quinta-feira, 20 de agosto de 2015

DO LIVRO FRANCISCO DE ASSIS

Francisco!... Temer é cortar a comunicação com quem quer te ajudar. Duvidar é fazer crescer dentro de si os obstáculos. Sentir-se ofendido pela incompreensão dos outros, é sinal que não aprendestes a perdoar. Julgar os erros dos outros somente por julgar, é atitude de que o amor não se fez presente em teu coração. Eu sou aquele que haveria de voltar!... E volto quantas vezes forem necessárias, aos corações dos homens de boa vontade, desde que abram aas portas para que eu possa me fazer presente e dizer novamente: A paz seja convosco! Sê dócil, meu filho, aos teus irmãos!... Ajuda-os sem violentar, e compreende, sem exagero, que o trabalho é demorado. Quantos milênios gastaste para principiar a sentir o bem, alimentar o espírito? A ignorância pressionada torna-se prepotência desenfreada, e a falta maior será de quem se fez Mestre, sem tolerância para ensinar. Eu ainda continuo crucificado no mundo. Tira-me da cruz! O prazer dos homens é me ver sofrendo; Já é tempo de mudança, e o começo é teu. Faze-te instrumento dessa paz, no seio dos homens!
Sê comigo, Mestre, para que eu seja inspirado; fala, para que eu possa ouvir, entendendo a Tua vontade. Toma minhas mãos nas Tuas, mostrando-me os campos de trabalho, onde devo acionar os instrumentos de plantio...
Eis que me empenho contigo, Jesus, para que me ajudes, Mestre, abençoa minhas atitudes, e não deixes que eu entre em caminhos que não condigam com a verdade e com o Amor!
Abre Senhor, os nossos olhos, na igualdade das nossas forças, para que possamos ver o Amor se desdobrar em ramificações infinitas, esperando que os homens despertem para ele. 

(João Nunes maia / Miramez)

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